Um DRP que vota contra os beneficiários

Quando um representante é eleito, temos que ter certeza que ele vai ouvir os beneficiários antes de tomar uma decisão de voto. Tem que ser transparente e defensor de nossos direitos. Não é uma questão de relacionamento pessoal ou amizade, mas de representatividade e defesa dos beneficiários.

Você sabia que antes de levar as matérias ao Conselho Deliberativo elas são analisadas na diretoria da Cemig Saúde? Então, veja alguns exemplos de como o diretor eleito Marcos Barroso votou a favor da Cemig e contra os beneficiários:

1 – Aprovou os novos planos propostos pela Cemig retirando o custeio das patrocinadoras aos aposentados
2 – Aprovou a proposta de ACT dos empregados da Cemig Saúde retirando o direito dos aposentados permanecerem como patrocinados no plano de saúde
3 – Aprovou alterações no regulamento do plano PSI para permitir que o ACT da Cemig Saúde e Forluz (sem o custeio das patrocinadoras aos aposentados) possa prevalecer
4 – Aprovou o novo modelo de dimensionamento da rede de atendimento, permitindo a redução dos prestadores
5 – Aprovou a limitação da refeição dos acompanhantes em internação hospitalar
6 – Aprovou a redução de 180 para 90 dias da validade dos comprovantes dos reembolsos, dificultando os pedidos e reduzindo o reembolso futuro (pago em janeiro)
7 – Estava ausente na reunião que aprovou a lista de medicamentos genéricos, retirando o reembolso dos medicamentos de referência
8 – Estava ausente na reunião que aprovou o corte nos reembolsos pelo PGE de psicólogos, psiquiatras, fonoaudiólogos, nutricionistas, terapia ocupacional, óculos e lentes de contato
9 – Votou a favor do pedido da Cemig para não reajustar o plano em 2022, abrindo mão de receita das patrocinadoras em R$ 70 milhões, o que deixaria o plano deficitário já este ano
10 – Estava ausente até na reunião que aprovou a retirada da Ouvidoria da subordinação à DRP.

Sem contar que Marcos Barroso se comprometeu a não disputar a reeleição, mas está se candidatando à terceira eleição, que só foi possível porque a Cemig alterou o Estatuto (veja matéria da ABCF).

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