Seis em cada dez postos de trabalhos formais vão sofrer algum tipo de impacto em razão das tecnologias que estão presentes na chamada indústria 4.0, que nada mais é que a quarta geração do setor industrial. E as mudanças podem variar da extinção do emprego até alteração por completo da forma de execução da atividade.
Inteligência artificial, realidade virtual, nanotecnologia e robótica tendem a provocar revolução nos meios de produção ou mesmo de atendimento em segmentos como o comércio, cada vez mais virtual, ou telemarketing, que, segundo especialista, podem deixar de existir, sendo trocados por computadores, capazes de interagir com os clientes e solucionar suas demandas.
Nas grandes empresas, o corte de empregos tende a ser mais ameno, em razão da modernização pela qual as linhas de produção passaram, principalmente na década de 1990. Mesmo assim, mudanças profundas certamente vão ocorrer.
O enunciado de tal revolução chega a ser assustador, principalmente se comparado com o momento atual, no qual o País atravessa grave crise e o desemprego atinge 12 milhões de pessoas. A possibilidade da troca da força de trabalho humana por sensores, chips, softwares e outros sistemas eletrônicos parece inevitável e tende a chegar com velocidade espantosa.
Felizmente, o mesmo estudo que aponta os impactos também sinaliza com a única alternativa viável para acompanhar os novos tempos, que nada mais é que a Educação.
A busca por conhecimento tem de ser objetivo das pessoas. Entretanto, precisa ser facilitada pela ação daqueles que comandam a máquina pública. Nos próximos dias serão definidos presidente da República e governadores dos Estados. Cabe a eles e também aos ocupantes de cargos no Legislativo possibilitar que os cidadãos de todos pontos do País possam se qualificar, tornarem-se aptos aos desafios impostos pelas inovações. Só assim o futuro poderá ser encarado sem traumas nem tropeços.
Fonte: DGABC Online