A Datafolha entrevistou 810 pessoas e, entre os entrevistados, 80% consideram que os planos de saúde são ótimos ou bons. Os resultados indicam que o plano de saúde é o bem mais valorizado para 26% dos entrevistados, estando atrás apenas da casa própria (50%). Quando perguntados sobre ‘o que é mais importante para a sua vida hoje?’, aparecem nos primeiros lugares, família (42%) e saúde (38%), seguidos ainda de emprego (11%), educação (7%) e lazer (1%).
“A maioria dos participantes da pesquisa está satisfeita com seu plano de saúde, o que não nos surpreende pois reiteradas pesquisas de diversas entidades, inclusive do setor público, trazem essa mesma conclusão. Ter acesso ao serviço de saúde com qualidade é um dos grandes objetos de desejo do brasileiro. A pesquisa também aponta caminhos para atender cada vez mais os anseios dos beneficiários, por exemplo: 88% dos entrevistados desejam transparência nas informações e acompanhamento médico mais individualizado. As operadoras estão investindo cada vez mais no cuidado coordenado dos beneficiários”, afirmou José Cechin, diretor-executivo da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que integrou o painel ‘Propostas para reduzir custos e desperdício na Saúde Suplementar’.
Dos participantes da pesquisa sem plano de saúde no momento, 38% estão entre dois até quatro anos sem o serviço; 31% entre um e dois anos; já 18% de seis meses a um ano. O principal motivo relatado é demissão (45%), seguido por falta de condições financeiras (36%) e ter deixado de ser dependente (9%). Os resultados ainda mostram que 45% dos entrevistados comprometem até 10% da sua renda com os planos.
“A pesquisa reafirma mais uma vez que renda e emprego têm relação direta na contratação desse serviço e que condições financeiras familiares é limitador para a aquisição ou manutenção do plano. O que me pareceu mais grave é que 55% das pessoas que têm planos de saúde comprometem mais de 10% da renda doméstica. Mas, a recuperação do número de consumidores de planos de assistência médica deve acontecer de forma gradual e dependerá fundamentalmente do desenvolvimento e fortalecimento da atividade econômica no país. A perspectiva para o próximo ano é positiva. O ano de 2018 já apresentou certa estabilidade no número de beneficiários apesar dos resquícios da crise”, analisou Cechin.
A pesquisa foi realizada na cidade de São Paulo, entre os dias 21 e 23 de novembro de 2018, com 810 pessoas – 638 com plano de saúde e 172 que tiveram plano nos últimos 4 anos.
Pesquisa da FenaSaúde apontou satisfação de idosos com os planos de saúde
Em 2017, a FenaSaúde encomendou a ‘Pesquisa Longevidade: Idosos e Planos de Saúde’ realizada também pelo Datafolha, que apontou índice de 70% de satisfação do idoso com seu plano de saúde. Foram 1.110 entrevistados a partir dos 60 anos – com e sem plano de saúde – nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, dos quais 64% dos idosos detentores de planos de saúde têm percepção de estado de saúde ‘Bom ou Ótimo’. O índice cai para 53% para os idosos que não dispõem do serviço. Fonte: FenaSaúde