Patrocinadoras e Direção da Cemig Saúde ameaçam saúde financeira do plano

As patrocinadoras estão propondo um “reajuste negativo” às contribuições de beneficiários e da própria Cemig. O que à primeira vista parece ser uma boa notícia, na verdade é uma maneira de a Cemig reduzir sua parte no financiamento do plano e acelerar o consumo do fundo garantidor do PSI (colchão).

Esta aparente “benesse” é, na verdade, uma armadilha que levará a Cemig Saúde, num curto espaço de tempo, à ruína financeira.

Nos últimos anos, a Cemig Saúde tem apresentado superávit, mas somente porque tem obtido resultados financeiros da aplicação do fundo garantidor do PSI. Assim, segundo estudos atuariais da própria Cemig Saúde, após apenas dois anos deste reajuste negativo, o plano terá que ter reajuste de 9% acima da inflação, e partir daí, aumentos reais todos os anos.

Reajuste “negativo”

A informação que chega é que, para os novos planos, já foi implementado um reajuste negativo de 10% nas mensalidades, solicitado e aprovado unilateralmente pelas patrocinadoras. Isso também atende aos interesses das patrocinadoras que, além de custearem a implementação dos novos planos com o dinheiro do PSI, vão pagar um valor menor nas mensalidades dos trabalhadores da ativa.

Ataques ao fundo garantidor do PSI

O fundo do PSI, que é conhecido como colchão, foi formado com a partir das mensalidades dos beneficiários e das patrocinadoras com o objetivo de ser utilizado somente para cobrir despesas do plano do saúde.

Mas esta gestão quer acabar com o plano patrocinado e retirar os direitos dos trabalhadores aposentados e ativos e dos familiares. Assim, além desta manobra de reajuste negativo, os indicados pela Cemig na diretoria e conselhos aprovaram a implantação dos novos planos retirando R$ 11 milhões do fundo. Além disso, ainda constituíram um fundo para os novos planos retirando mais R$ 45 milhões do PSI.

O salário do presidente Anderson Ferreira também passou a ser pago pelo fundo, cerca de R$ 1,5 milhão por ano. Anderson assinou o PDI e se desligou da Cemig, mas pelo seu “excelente trabalho”, as patrocinadoras alteraram o Estatuto de forma arbitrária e passaram a conta para os beneficiários.

Quem são os responsáveis por estas manobras?

Vale destacar nessa empreitada o papel do atual presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi, dos diretores Bernardo Ramos e Hudson Félix, e do condutor destas manobras questionáveis, Anderson Ferreira, presidente da Cemig Saúde. Anderson Ferreira já foi desligado da Cemig e tem os salários custeados pelos beneficiários, mas com a missão única de patrocinar os interesses das patrocinadoras na condução da Cemig Saúde.

O que as entidades perguntam é se os Conselheiros indicados pelas patrocinadoras vão colocar suas carreiras, patrimônios e futuro em risco para atender a pleitos gananciosos da gestão Zema na Cemig.

Será que o senhor Túlio Randazzo, presidente do Conselho Deliberativo indicado pelas patrocinadoras, vai dar novamente voto de minerva para fomentar os objetivos usurpadores dessa gestão forasteira que ocupa a direção da Cemig?

Os atos praticados contra a Cemig Saúde poderão, em breve, ser objeto de apreciação pelo poder Judiciário e aqueles que agora dão ordens e operam essas insanidades estarão longe. Restará apenas o patrimônio desses conselheiros indicados pelas patrocinadoras para responder por tudo o que está sendo feito.

Os representantes eleitos não se dobram a essas pressões e têm alertado sobre a fragilidade jurídica e riscos presentes em tais atos. Queremos lembrar que as entidades representativas estarão presentes a qualquer tempo para fazer as devidas responsabilizações e recorrer ao Judiciário para que os culpados paguem pelas omissões, autorizações e aprovações indevidas na condução da Cemig Saúde.

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