Opção por Novos Planos da Cemig Saúde: CILADA!

Diante de tudo o que foi apresentado pela Cemig Saúde sobre os novos planos, a conclusão a que chegamos é que são planos piores que o atual PSI tanto para ativos, que terão restrição na cobertura e nos procedimentos, quanto para aposentados, que além disso serão excluídos do plano devido a seu alto custo.

Vamos demonstrar, ponto a ponto, por que você NÃO DEVE MIGRAR para os novos planos:

• O Acordo Coletivo Específico (ACE) garante o plano de saúde para toda a vida dos trabalhadores e seus familiares e está sendo reconhecido pela Justiça. Ninguém é obrigado a migrar para os novos planos. O atual PSI continua.
• Os novos planos não têm ACE e ficarão na mão da Cemig, que tem voto de minerva (desempate). Mesmo com as alterações, o plano Premium é inferior ao PSI, e não há nenhuma garantia, pois não há acordo com as entidades, ou seja, poderá ser modificado ou cortado a qualquer momento que a empresa desejar.
• Agora, a Cemig promete o tal plano Premium sem mensalidade para os trabalhadores ativos. E depois? Não há garantia de que ela vá manter esse plano, migrar para um plano inferior ou não dar plano nenhum. Não há a garantia de um Acordo Coletivo.
• Funcionários e ex-funcionários da Cemig Saúde e Forluz serão migrados compulsoriamente e terão isenção apenas por um ano. E depois? Também não há garantia, não há Acordo Coletivo.
• As obrigações pós-emprego (Cemig Saúde e Forluz) não afetam os resultados da Cemig, que quer se livrar delas porque dificultam a privatização da empresa.
• Os novos planos são mais caros e com menos benefícios que o PSI. Para muitos aposentados será inviável a permanência, mesmo no plano mais restrito (veja as tabelas abaixo).
• A Cemig Saúde criou o tal plano Premium para “adoçar” a boca de ativos e aposentados, pois os planos apresentados antes têm muitas restrições na rede de prestadores e nos benefícios.
• Os novos planos não têm teto de remédios (PGE).
• Os novos planos não têm cobertura nacional, somente urgência e emergência. O atendimento pós-emergência no hospital terá que ser pago integralmente pelo próprio beneficiário, com preço de tabela de hospital particular.
• Hoje, a mensalidade no PSI cobre titular e cônjuge. Nos novos planos, ambos terão que pagar individualmente, tanto titular quanto o cônjuge.
• Fim da política de subsidiar mais quem ganha salário mais baixo.
• O ativo que não paga mensalidade não tem direito de migrar para um plano de aposentados (Lei 9.656/98).

Resista, mantenha o PSI e garanta seus direitos no ACE!

Precisamos do Plano de Saúde para proteger a nossa saúde e de a nossa família. A Cemig tentou várias vezes na justiça, mas não conseguiu derrubar o ACE. A gestão Zema só se preocupa com a privatização, e por isto quer dar o calote no compromisso assinado no Acordo Coletivo Específico.

Tabela 1: Comparativo da mensalidade (12 meses) para um casal de aposentados com 59 anos ou mais entre o plano atual PSI e as propostas de novos planos: Atenção Família – enfermaria (mais barato) e Premium (mais completo, mas mesmo assim inferior ao PSI)

 

Tabela 2: Comparativo dos benefícios do plano de saúde atual (PSI) versus os novos planos propostos pela Cemig Saúde (Atenção Família, Clássico e Premium)

Observações:
• O plano Atenção Família tem porta de entrada obrigatória, ou seja, para ter acesso a um médico especialista da lista de prestadores, é necessário passar primeiro pela avaliação das clínicas APS da Cemig Saúde.
• A Cemig Saúde não informou, mas a rede de prestadores dos planos Atenção Família e Clássico são reduzidas, conforme algumas informações, e devem contar com apenas 630 prestadores.
• Para o Plano Premium a Cemig Saúde diz que terá uma rede ampla, mas não divulgou a rede de prestadores.
• O PSI tem mais de 200 procedimentos acima do Rol mínimo da ANS. Os planos Atenção Família e Clássico será restrito ao Rol da ANS. No plano Premium, haverá alguns procedimentos extra rol, mas menos que os atuais do PSI.

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