Mais problemas na migração do Plano B: Cemig até hoje não pagou sua parte no déficit

Os problemas para os participantes que migraram de plano vitalício para o plano de “cotas” (benefício por prazo determinado) não param. Além de ter atrasado o início previsto, o benefício para quem migrou será calculado sem levar em conta a parte da Cemig no déficit porque a empresa simplesmente não pagou até hoje.

Embora o contrato já tenha sido assinado e mandado para a Previc, não se sabe quando a Cemig honrará sua parte no déficit. Os participantes do Plano B pagaram a parte deles no ato da migração, mas a Cemig esté enrolando.

Benefício calculado sobre montante menor

Com isso, o benefício os participantes que migraram para “cotas” no Plano B será calculado sobre o montante disponível, sem o valor devido pela Cemig. Ou seja, será menor do que deveria. O montante devido pela Cemig equivale a 3% da reserva. Os benefícios estão sendo pagos, portanto, levando-se em conta 97% do montante. Entretanto, assim que a Cemig pagar sua parte, o benefício será recalculado e o valor devido será restituído com correção de acordo com a rentabilidade do plano.

Gestão Zema causa prejuízos à imagem da Forluz

A gestão Zema na Cemig tem causado muitos prejuízos a imagem da Forluz. Primeiro foi a questão dos investimentos em Santo Antônio, que a patrocinadora fez de tudo para não pagar os rendimentos previstos em contrato. Agora, a própria migração do Plano B vitalício para “cotas “ que a diretoria da empresa não cumpre o combinado. Trazer desconfiança sobre a Forluz causa prejuízos à imagem da Fundação diante do seus participantes.

ABCF criticou regras de migração

Durante todo o processo, a ABCF criticou a aprovação das regras para a migração por não constarem explicitamente as condições para o pagamento do déficit das patrocinadoras. A mudança foi aprovada na época pelos representantes apoiados pelo coletivo/Sindsul.

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