Entidades representativas vão encaminhar à Diretoria Executiva e aos Conselhos Deliberativo e Fiscal da Cemig Saúde, e também à Diretoria da Cemig, uma carta contra os cortes de benefícios, restrição no reembolso de medicamentos, dificuldades no atendimento e na autorização de procedimentos, e interrupção do canal de Ouvidoria. A correspondência é uma tentativa de evitar que a questão vá para a Justiça e gere sanções, punições e prejuízos às partes envolvidas.
Nos últimos meses, avolumaram-se, nas redes sociais e em telefonemas para as entidades representativas, reclamações de beneficiários sobre a precarização dos serviços da Cemig Saúde. Seguindo o princípio de buscar a união dos participantes em defesa de seus interesses, a ABCF (Associação dos Beneficiários da Cemig Saúde e Forluz) procurou todos os sindicatos e associações para atuarem conjuntamente na defesa dos diretos dos beneficiários.
Até agora, já assinaram a carta: ABCF, Sindieletro, Sindicato dos Economistas, Sindicatos das Psicólogas e Psicólogos e Sindicato de Engenheiros.
Conteúdo da carta
Na carta, as entidades pedem que a Cemig Saúde suspenda imediatamente as alterações aprovadas em outubro de 2019 e que passaram a vigorar em 2020. Pedem, ainda, que a Cemig Saúde sente para negociar com as entidades.
Em resumo, as entidades solicitam:
a) A imediata suspensão das alterações regulamentares aprovadas em 30/10/2019 até que as partes interessadas sentem para negociar;
b) A retirada de pauta, para a próxima reunião do Conselho Deliberativo, da proposta da Diretoria que prevê a exclusão de procedimentos garantidos no PSI;
c) A revisão dos processos de atendimento e autorização de procedimentos para garantir a rapidez e eficiência, tão necessárias aos beneficiários;
d) O restabelecimento dos atendimentos presenciais no interior;
e) O retorno do atendimento telefônico da Ouvidoria.
Em breve — logo após a carta ser enviada para a direção da Cemig Saúde, Cemig e Conselhos Deliberativo e Fiscal da Cemig Saúde —, todos terão acesso a seu conteúdo integral.
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