Consultoria propõe que Forluz decida quais participantes podem ou não se candidatar

A consultoria Rolim, Viotti, Goulart e Cardoso Advogados, contratada pela Forluz para propôr mudanças no regulamento eleitoral da Fundação, sugeriu uma aberração: que os candidatos a DRP (Diretoria de Relação com os Participantes) passassem por um “processo seletivo”, coordenado pelo RH da Forluz, no mesmo molde feitos para seleção de empregados da Fundação. Os aprovados neste processo poderiam concorrer às eleições.
Todos os conselheiros eleitos manifestaram-se contra esta proposta.

Chapa da patrocinadora; confundir para dividir, dividir para conquistar

Outra proposta da consultoria sobre o novo regimento eleitoral é garantir uma vaga para ativo, uma vaga para assistido e outra livre (ativo ou aposentado) no Conselho Deliberativo. Mas para manter a proporção, a consultoria quer que conselheiros ativos eleitos, que porventura tornem-se assistidos durante o mandato, renunciem ao mesmo.
Todos os conselheiros eleitos pelos participantes foram contra esta proposta de renúncia.

A consultoria também propôs que as eleições fossem feitas com inscrições de candidatos independentes e não mais por chapas completas como é hoje. Segundo a consultoria, fazer uma chapa conjunta de Conselho Fiscal com Conselho Deliberativo configura conflito de interesse e não seria conveniente. A proposta é que sejam feitas chapas avulsas, cada uma composta apenas por titular, suplente e sucessor.

A ideia é simples: tentar dividir ainda mais os participantes da Forluz para tentar cooptar chapas independentes para que votem de acordo com os interesses da patrocinadora. É o já conhecido dividir para conquistar.

A proposta também permite que as patrocinadoras lancem candidatos afinados com seus interesses, travestidos de “independentes”, turbinem sua campanha e consigam formar maioria juntando os três indicados mais o “eleito” pelos participantes.

Conselheiros eleitos por ABCF, AEA-MG e Sindieletro vão votar contra a perda de direitos
Pelas argumentações dos representantes da empresa, eles vão votar a favor da alteração das duas alterações: fim do quórum qualificado e fim da eleição por chapas completas.
Os conselheiros eleitos por ABCF, AEA-MG e Sindieletro (2 votos de um total de 6 conselheiros) vão votar contra as duas propostas. As perdas de direitos podem ser evitadas com a unidade dos conselheiros eleitos. Esperamos que os demais conselheiros eleitos votem contra essas propostas de mudanças no estatuto.

O Conselho Deliberativo vai reunir-se novamente no dia 27 de outubro.

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