A Cemig apresentou na tarde desta terça-feira, 27 de abril, sua proposta para a Cemig Saúde que consiste, basicamente, em cortar benefícios e procedimentos e excluir os aposentados do plano. O objetivo do tal “corte de custos pós-emprego” é criar novos planos por meio de uma nova entidade de autogestão ou de uma operadora de mercado. Os aposentados que quisessem participar do plano teriam que pagar o custeio integral.
Veja aqui a proposta oficial da Cemig.
Veja a LIVE da ABCF sobre Cemig Saúde
A proposta da Cemig para a Cemig Saúde é excluir os aposentados do plano de saúde, limitar os procedimentos oferecidos, fim do PGE (Programa de Garantias Especiais, que é o teto de gastos de saúde reembolsáveis aos beneficiários), internações em enfermaria e não em apartamento, atendimento apenas em Minas Gerais.
Que fique claro: a ABCF (Associação dos Beneficiários da Cemig Saúde e Forluz), legítima representante de beneficiários ativos e aposentados, é totalmente contrária à proposta.
Ativos x Aposentados
Para conseguir convencer parte da categoria, a estratégia da empresa é opor trabalhadores ativos e aposentados. Quem quiser continuar na Cemig Saúde após a aposentadoria terá que pagar integralmente pelo plano de saúde.
De acordo com a proposta, a Cemig faria diversos cortes no plano para os trabalhadores ativos e ofereceria, como compensação, o não pagamento da parte dos funcionários, mas manteria a obrigatoriedade da coparticipação. Quem quiser uma cobertura de atendimento nacional, inclusão de beneficiários ou uma internação em apartamento teria que pagar um valor a mais. Ou seja, a Cemig piorou o plano de saúde e se ofereceu a pagar a parte do trabalhador ativo desde que os aposentados sejam excluídos do plano.
Conflito de interesses
O responsável por apresentar a proposta da Cemig foi o gerente de Relações Trabalhistas e Internas (DGP/RT) da empresa, Bruno Viana dos Santos Sant’Anna. O problema é que Bruno Sant’Anna também é conselheiro na Cemig Saúde indicado pela Cemig.
Afinal, Bruno Sant’Anna vai cumprir seu dever de fidúcia como conselheiro da Cemig Saúde e barrar essa proposta do gerente da Cemig Bruno Sant’Anna que é claramente prejudicial aos participantes/beneficiários do plano de saúde?
Um claro conflito de interesses. A ABCF já tinha alertado para esse risco em fevereiro.
Veja, abaixo, a proposta resumida
• Aposentados terão plano separado e pagarão integralmente por ele
• Atendimento em rede conveniada
• Internação em enfermaria
• Atendimento somente em Minas Gerais
• Coparticipação
• Sem teto de reembolso do PGE
• Sem contrapartida do empregado ativo
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