Nesta quinta-feira (20), enquanto idosos ex-funcionários da Cemig protestavam na sede da empresa em defesa de seus direitos adquiridos, três conselheiros deliberativos indicados pela Cemig (Túlio Randazzo Rabelo, Brunno Viana dos Santos Sant´anna e Wanderson Rodrigues da Silva) e dois diretores (Anderson Ferreira e Stefano Dutra Vivenza), todos indicados pelas patrocinadoras, tentavam acabar de uma vez por todas com a possibilidade de milhares de pessoas permanecerem no PSI.
Esta matéria, assim como todas as outras publicadas nas mídias sociais das entidades representativas, ficará registrada para a posteridade. Funcionários, ex-funcionários, seus familiares e a população em geral saberão a que ponto vergonhoso e desumano chegaram estes “profissionais” em parceria com alguns “técnicos”.
Ex-empregados da Cemig que se aposentaram pela Forluz e pela Cemig Saúde migraram para a Forluz a pedido da Cemig em 1998, para dar continuidade à gestão do Plano de Saúde e da Previdência. Eles foram os primeiros a sofrer com as dificuldades impostas pela Cemig, Forluz e Cemig Saúde, e já arcam com a parte patronal há dois anos, aguardando que a situação seja revertida.
Está cada vez mais claro que limites éticos e morais são dispensáveis para a gestão Zema na Cemig quando estão em jogo os interesses financeiros de dirigentes temporários, os interesses políticos e financeiros do atual governo e a ascensão de suas carreiras individuais. Que se danem ex-colegas de trabalho, idosos e seus familiares, ainda que estejam em tratamento de doenças graves!
Eis o resultado vergonhoso da última reunião:
* Demonstrações contábeis e financeiras de 2024 foram aprovadas sem qualquer análise do Conselho Fiscal e/ou de efetivo exame sobre os documentos disponibilizados pela diretoria. Simplesmente porque tais elementos não foram enviados em tempo hábil para análise;
* Os conselheiros indicados concordaram, mas não colocaram em votação as alterações regulamentares do PSI, contando com centenas de páginas, propondo a retirada de patrocínio e o aumento médio de mais de 300% dos valores das mensalidades dos beneficiários. Os conselheiros indicados disseram que esta matéria deveria ser avaliada pela Assembleia das Patrocinadoras;
* Embora não tenham tido coragem de votar e aprovar as mudanças, os conselheiros indicados, seguindo as diretrizes da Cemig e de seus diretores indicados, concordaram que seus ex-colegas de 60, 70, 80 e 90 anos devem, sim, arcar com um aumento médio de 300% do valor de mensalidade, beneficiando exclusivamente a Cemig e seus acionistas! Tudo isso sem estudo técnico, consulta prévia à ANS ou análise de possibilidades que preservem a dignidade dos assistidos;
* Esses mesmos “profissionais” discordam de uma auditoria independente para análise das contas e de fatos controversos da Cemig Saúde. Entretanto, concordam com a remuneração anual milionária do presidente que é paga pelos beneficiários, aceitam passivamente a destruição da governança e os ataques desumanos ao diretor de Relações com os Beneficiários eleito.
As matérias acima “apreciadas” seriam submetidas a seus mandatários/donos na assembleia de patrocinadores, prevista para esta sexta-feira (21), às 14h, para efetivação das medidas propostas. As patrocinadoras e a Cemig Saúde ainda não divulgaram nada sobre o resultado da Assembleia das Patrocinadoras.
Faremos o possível para impedir esses absurdos e para que a Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG), a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e a Justiça tenham acesso à verdade e tomem as medidas cabíveis.
Pedimos que os beneficiários fiquem atentos às diretrizes das entidades!
Os interesses financeiros e a ganância dessas pessoas NÃO PASSARÃO! A luta não acabou!
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