A Cemig Saúde convocou uma reunião do Conselho Deliberativo voltando com a matéria para aprovação dos novos planos que “permitem a permanência dos aposentados” desde que, é claro, arquem com todos os custos. O assunto voltou após a alteração no Estatuto que implantou o voto de minerva. Com os tais “novos planos”, segundo a própria Cemig Saúde, serão expulsos pelo menos 8.500 beneficiários, que não terão como sustentar o aumento.
Pelos estudos iniciais da ABCF, baseados na proposta apresentada ano passado, um casal acima de 59 anos terá que pagar R$1.391,04 por um plano com restrição para marcar consultas, com apenas os procedimentos obrigatórios da ANS, sem o teto de reembolso, internação em enfermaria e estadual. Se quiser manter a rede ampla, apartamento e plano nacional (mas sem teto do PGE e com os procedimentos limitados ao mínimo exigido pela ANS), aí a mensalidade sobe para R$2.315,52. Lembre-se que o contracheque tem ainda que suportar as coparticipações. Esta é a “bondade” da Cemig comandada por Zema.
Em 2010, na negociação que criou a Cemig Saúde, assinamos o ACE garantindo que o Conselho Deliberativo seria o órgão máximo da operadora e que haveria paridade, o voto de minerva só poderia ser utilizado para aprovação de contas e orçamento. Rasgaram o acordo e estabeleceram unilateralmente um estatuto que na prática deixa a Cemig fazer o que bem entender, neste caso obedecer cegamente ao Governador Zema e retirar todos os direitos dos trabalhadores ativos e principalmente dos aposentados.
A Cemig insiste em desconhecer as decisões judiciais afirmando que o ACE está válido e que o atual PSI tem que ser mantido. Em sua nova correspondência a empresa volta a exigir que os conselheiros da Cemig Saúde aprovem os novos planos, e coloca até data fatal, 10 de junho de 2022, e completa ameaçando: “está avaliando propostas de outras Operadoras de saúde”.
Lembramos que a empresa propôs na justiça a criação de um grupo de trabalho para negociar, mas ao mesmo tempo mostra sua real intenção de passar por cima de tudo e de todos, inclusive da justiça.
A ABCF junto com outras entidades está avaliando as medidas necessárias para garantir os direitos de seus associados, mas uma coisa é certa, teremos que demonstrar todo o repúdio ao governador Zema e também aos atuais dirigentes da Cemig e da Cemig Saúde que demonstram não ter respeito às leis, aos acordos e a ética.
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