Um ato gigante mobilizou trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas em Defesa da Cemig Saúde na frente da sede da Cemig na manhã e início da tarde desta terça-feira, 8 de abril. Após o ato, os beneficiários seguiram em caminhada até a Assembleia Legislativa e se juntaram às categorias de Educação, Saúde e Segurança Pública contra desmandos e cortes do governo Romeu Zema (Partido Novo).
Abaixo, momento em que as categorias de eletricitários e educadores se encontraram.
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Em frente à Cemig, trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas organizaram um grande abraço à Cemig.
Abaixo, no Instagram da ABCF, vídeo de toda a extensão do ABRAÇO. Aproveite e siga o Instagram da ABCF.
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Veja fotos e vídeos no Álbum de fotos do Ato em Defesa da Cemig Saúde no Instagram da ABCF.
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Momento em que os beneficiários chegaram à Assembleia Legislativa e se juntaram a trabalhadoras e trabalhadores da Educação, Saúde e Segurança Pública.
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Fatura ‘impagável’
Os beneficiários disseram ser impossível arcar com o aumento de 60,5% a retirada de patrocínio do plano de saúde. Eles relataram que pessoas com doenças crônicas e/ou medicação cara ficarão sem assistência.
Descumprimento de decisões judiciais
Um ponto em comum entre os protestos de eletricitários, educadores e trabalhadores da saúde foi o descumprimento, por parte do governo Zema, de decisões judiciais. O governo estadual tem sido derrotado judicialmente em temas como fechamento de hospitais e pagamento do piso salarial, no entanto, não está cumprindo as decisões.
O mesmo acontece com os eletricitários. Mesmo protegidos por decisões que impedem o aumento da mensalidade do plano de saúde e retirada de patrocínio, a gestão Zema na Cemig segue implementando ações que retiram direitos dos beneficiários. Até a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que acaba com a renovação automática do Acordo Coletivo Específico (ACE), não está transitada em julgado (definitiva). Ainda cabem recursos para o próprio TST e para o Supremo Tribunal Federal (STF).
Negociações de novo ACE
As negociações pelo novo Acordo Coletivo Específico (ACE) da Cemig Saúde andaram de lado. A Cemig não abre mão da retirada de patrocínio e do aumento. Prometeu, ainda, a “bondade” de não excluir por inadimplência, até 9 de maio, os beneficiários que não pagaram os boletos do aumento de 60,5% e da retirada de patrocínio. Ou seja, até se encerrarem os 45 dias de negociação.
O problema é que o próprio Regulamento do PSI/Cemig Saúde prevê um prazo maior, de 60 dias a partir do primeiro débito. No caso, o prazo seria até 31 de maio.
Por outro lado, prometeu disponibilizar os dados atuariais da Cemig Saúde para que as entidades possam estudá-los e apresentar uma proposta de ACE.
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