29 de abril de 2024, reunião no Tribunal Superior do Trabalho. Presentes os diretores da Cemig Bernardo Ramos e Hudson Félix Almeida, os superintendente Bruno Viana Sant’Anna e Henrique Motta Pinto, e o presidente da Cemig Saúde, Anderson Ferreira. Tantos “altos gestores” para, segundo os próprios, tratar de assunto de grande repercussão financeira para a empresa: a eliminação da obrigação pós-emprego relativa ao plano de saúde de aposentados. A Cemig calcula em R$ 3 bilhões (mais exatamente R$ 3.005.748.000) o passivo a ser pago ao longo da vida dos trabalhadores e seus familiares.
No mesmo 29 de abril, a Cemig emitiu um Aviso aos Acionistas informando que “ao lucro líquido do exercício de 2023, no montante de R$ 5.764.273 mil, sejam destinados R$ 3.124.577 mil como dividendos”. O Estado de Minas Gerais ficará com R$ 532.335,41, e o setor privado, em sua maioria estrangeiros, com R$ 2.422.196,53.
No TST, a Cemig denuncia o Acordo Coletivo Específico que ela assinou em 2002, e que ratificou em 2010 e 2016, que assegurava a manutenção do pagamento de metade do custo do plano de saúde para os trabalhadores, seus cônjuges e filhos menores, inclusive após se aposentarem. Os acordos refletiam as condições à época, com remuneração dos trabalhadores menores que as de mercado, em troca deste benefício futuro.
Mas, agora, o futuro chegou e a empresa quer simplesmente rasgar o acordo que o “mercado” classifica como “pagamento indevido de benefícios a funcionários aposentados”. Os empresários impuseram na reforma trabalhista que o acordado prevalece sobre o legislado, mas para eles a regra só vale para prejudicar os trabalhadores.
Os “altos funcionários” representantes da empresa, diretores (que chegaram agora e não construíram as usinas e redes de transmissão e distribuição que hoje garantem os fartos lucros) estão sendo bem pagos e, certamente, receberão prêmios milionários para concretizar este “grande feito”.
Tudo o que lhes interessa é fazer mais uma festa efêmera de distribuição de dividendos em apenas um ano. Não se importam se irão prejudicar a vida inteira de 57 mil pessoas, cidadãos mineiros que conquistaram este direito trabalhando e construindo a Cemig, e que hoje são idosos em sua maioria, muitos acima de 80 anos, e muitos em tratamento de saúde.
Para a Cemig atual, do governador Zema, o objetivo é vender tudo a preço de banana. Querem roubar os direitos dos trabalhadores para dar em dividendos. Querem vender a própria empresa, que só este ano obteve R$ 5,7 bilhões de lucro.
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