Para a reunião do Conselho Deliberativo na próxima sexta-feira, 4 de fevereiro, querem implantar o voto de minerva
A gestão Zema na Cemig quer implantar o voto de minerva (desempate) da patrocinadora nas votações do Conselho Deliberativo da Cemig Saúde. Atualmente, quando há empate na votação, a proposta é rejeitada. Com o voto de minerva, a Cemig, na prática, passa a ter um voto a mais e poderá aprovar tudo o que quiser.
Após as derrotas para impor novos planos com custeio integral pelos aposentados e de não aplicar o reajuste regulamentar em 2022 livrando a Cemig do pagamento de R$ 55 milhões do reajuste da Cemig Saúde, agora querem mudar a regra para “trazer maior viabilidade na execução dos atos de gestão da operadora de saúde”. Ou seja, querem passar o trator para impor as ordens do governador de acabar com o plano de saúde dos aposentados da Cemig.
Paridade é importante para impedir perdas de direitos
Isto mesmo, é um assédio constante contra as conquistas no plano de saúde. Hoje, há paridade nos conselhos deliberativo e fiscal e o voto de minerva somente para aprovação de contas e orçamento. A garantia de dividir os reajustes técnicos igualitariamente e a manutenção do plano único de ativos e aposentados foram algumas das conquistas do Acordo Coletivo Específico (ACE) 2010, quando a Cemig impôs a criação da Cemig Saúde, retirando a gestão do plano de saúde da Forluz.
Na próxima sexta-feira, 4 de fevereiro, a direção da Cemig Saúde quer pautar a implantação do voto de minerva nas decisões do Conselho Deliberativo. A aprovação representará um desmonte nos direitos dos participantes e beneficiários, já que as patrocinadoras passarão tudo o que quiserem.
Ingerência e irresponsabilidade
Nas assembleias para aprovação do Acordo Coletivo Específico (ACE) 2010, foi destacado: “A separação do Prosaúde da Forluz deve ser uma oportunidade para corrigir os problemas e fazer uma gestão independente e focada na saúde. Queremos uma gestão profissional e sem interferências políticas”.
Infelizmente, a atual gestão da Cemig Saúde faz exatamente o contrário para atender aos desmandos do governador Zema. Afrontam decisões judiciais e contrariam o código de ética: “Evitar, no exercício de suas funções e competências, que prevaleçam os interesses das patrocinadoras ou dos beneficiários em detrimento da sustentabilidade e equilíbrio econômico financeiro e atuarial do plano”.
Perda de receita
Numa semana, a Cemig Saúde quer isentar a Cemig de um pagamento R$ 55 milhões (R$ 71 milhões no total) de reajuste. Escondendo que, com isso, o plano entraria em déficit já em 2022 e, no ano que vem, já teríamos que negociar com as patrocinadoras um reajuste técnico. Na outra semana, já querem implantar o voto de minerva, reduzindo o poder de decisão dos participantes na Cemig Saúde.
Outra vez, a ABCF trabalha para a união dos conselheiros eleitos e das demais entidades. Se for aprovado o voto de minerva, perderemos o plano num estalar de dedos.
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