Cemig Saúde demite funcionários de setores estratégicos e desmonte pode ter efeitos catastróficos

Em pouco mais de um mês, a Cemig Saúde demitiu nove funcionários que trabalhavam em setores estratégicos da operadora sem apresentar justificativa. As entidades representativas dos beneficiários (ABCF, AEA-MG e Sindieletro) querem saber qual o interesse de tais demissões. Queremos saber se os serviços prestados aos beneficiários serão comprometidos e se não serão ainda mais precarizados.

Clima péssimo entre os funcionários

Os relatos que chegam até as entidades representativas é que o clima entre os trabalhadores na Cemig Saúde está horrível. Assim como fizeram na Cemig, estão transformando o ambiente da organização responsável pelos cuidados com a saúde dos eletricitários em um local de adoecimento e insegurança.

Os eletricitários acompanharam espantados, no segundo semestre de 2023, as medidas austeras e irresponsáveis da gestão Zema na Cemig Saúde que expuseram a operadora a vários riscos, inclusive fiscais. As alterações estatutárias irregulares feitas em 2023 estão sendo questionada pelas entidades na Justiça.

As intenções da Cemig em arruinar a vida dos beneficiários do PSI não para. O que não conseguiram de imediato na Justiça, estão tentando via ações da gestão da Cemig na Cemig Saúde, que tem em seu comando diversas pessoas de fora de Minas Gerais.

Gestão Zema na Cemig está destruindo a Cemig Saúde

Os desmandos da gestão Zema na Cemig são fielmente seguidos pelo inconsequente presidente da Cemig Saúde, Anderson Ferreira. As intenções de destruir o plano por dentro e arruinar a vida dos beneficiários do PSI parece ser o objetivo final. Exemplo disso são as iniciativas perversas de precarização do PSI, fazendo convênios no interior com prestadores e Unimeds, ignorando os 90% beneficiários do PSI, em favor dos 10% dos outros planos.

Como prêmio, o presidente da Cemig Saúde vem sendo garantido no cargo, mesmo após ter sido desligado da Cemig no PDV, em setembro de 2023, e mudar o Estatuto várias vezes em benefício próprio e das patrocinadoras. Aliás, as mudanças estatutárias feitas pelas patrocinadoras, sem o aval do Conselho Deliberativo, transferiu o custo salarial de Anderson Ferreira, de R$ 1,5 milhão/ano — que era responsabilidade da Cemig —, para a Cemig Saúde.

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