Os partidos com mais votos contra o Referendo Popular para a privatização da Copasa foram PSD (10 votos), PL (8) e PP (6). Os partidos que mais deram votos para manter a Consulta Popular na Constituição de Minas Gerais foram PT (11) e PV (3).
Na madrugada de quinta para sexta-feira, 24 de outubro, a PEC 23/2024, que retira o direito dos eleitores de Minas Gerais de opinirem sobre a privatização ou não da Copasa, foi aprovada por 52 votos a 18 em primeiro turno na Assembleia Legislativa. Foram sete abstenções.
Abaixo, a relação completa com os nomes de todos os deputados e votos dos partidos contra e a favor da Consulta Popular.
‘Bananas do Zema’
Durante as sessões das comissões e do Plenário, manifestantes lotaram as dependências da Assembleia Legislativa para protestar contra o fim da Consulta Popular e deram apelidos a alguns parlamentares. Doorgal Andrada (PRD), Zé Laviola (NOVO), Tiago Cota (PDT) e Bruno Engler (PL) — membros da base de Romeu Zema (NOVO) na CCJ — foram chamados de ‘bananas do Zema’. Todos votaram pelo fim da Consulta Popular.
Gustavo Valadares (PSD) foi o relator da matéria na Comissão Especial, presidida por Cássio Soares (PSD), que encaminhou o texto para ser votado em Plenário. Ambos também votaram para não ouvir os mineiros sobre a privatização da Copasa.
A sessão começou às 18 horas de quinta-feira (23/10) e terminou às 4h30min de sexta-feira (24/10). Sob protestos, 71 deputados compareceram à sessão e, apesar das tentativas de obstrução da oposição, a matéria enviada pelo governo Zema foi votada e aprovada.
Agora, o texto volta à Comissão Especial para emissão de parecer de 2º turno antes de retornar ao Plenário para votação definitiva. O prazo mínimo é de três dias. Portanto, a matéria pode ser votada em Plenário ainda nesta semana.
Deputado que não respeita a voz do povo não merece ser reeleito!
Deputados estaduais que votaram para não ouvir a população sobre a privatização da Copasa
(10 do PSD, 8 do PL, 6 do PP, 4 do Republicanos, 3 do União Brasil, 3 do PRD, 3 do Avante, 2 do Novo, 2 do PSDB, 2 do Cidadania, 2 do PDT, 2 do PSB, 1 do PMN, 1 do Podemos e 1 do PV)
Adalclever Lopes (PSD)
Adriano Alvarenga (PP)
Alencar da Silveira Jr. (PDT)
Amanda Teixeira Dias (PL)
Antonio Carlos Arantes (PL)
Arlen Santiago (Avante)
Arnaldo Silva (União)
Betinho Pinto Coelho (PV)
Bim da Ambulância (Avante)
Bosco (Cidadania)
Bruno Engler (PL)
Carlos Henrique (Republicanos)
Carol Caram (Avante)
Cássio Soares (PSD)
Charles Santos (Republicanos)
Chiara Biondini (PP)
Coronel Henrique (PL)
Delegada Sheila (PL)
Delegado Christano Xavier (PSD)
Doorgal Andrada (PRD)
Doutor Paulo (PRD)
Doutor Wilson Batista (PSD)
Dr. Maurício (Novo)
Duarte Bechir (PSD)
Enes Cândido (Republicanos)
Gil Pereira (PSD)
Grego da Fundação (PMN)
Gustavo Santana (PL)
Gustavo Valadares (PSD)
Ione Pinheiro (União)
João Magalhães (MDB)
Leandro Genaro (PSD)
Leonídio Bouças (PSDB)
Lincoln Drumond (PL)
Lud Falcão (Podemos)
Maria Clara Marra (PSDB)
Marli Ribeiro (PL)
Mauro Tramonte (Republicanos)
Nayara Rocha (PP)
Neilando Pimenta (PSB)
Noraldino Júnior (PSB)
Oscar Teixeira (PP)
Professor Wendel Mesquita (Solidariedade)
Rafael Martins (PSD)
Raul Belém (Cidadania)
Roberto Andrade (PRD)
Rodrigo Lopes (União)
Thiago Cota (PDT)
Tito Torres (PSD)
Vitório Júnior (PP)
Zé Guilherme (PP)
Zé Laviola (Novo)
Deputados que votaram para manter o Referendo Popular e ouvir os mineiros contra o projeto de privatização da Copasa do governo Zema
(11 do PT, 3 do PV, 1 do PSOL, 1 do PC do B, 1 da Rede, 1 do PL)
Ana Paula Siqueira (Rede)
Andréia de Jesus (PT)
Beatriz Cerqueira (PT)
Bella Gonçalves (PSOL)
Betão (PT)
Celinho Sintrocel (PCdoB)
Cristiano Silveira (PT)
Doutor Jean Freire (PT)
Eduardo Azevedo (PL)
Hely Tarqüínio (PV)
Leleco Pimentel (PT)
Leninha (PT)
Lohanna (PV)
Luizinho (PT)
Marquinho Lemos (PT)
Professor Cleiton (PV)
Ricardo Campos (PT)
Ulysses Gomes (PT)
Deputados que se abstiveram, ou estavam ausentes, e não votaram
Caporezzo (PL)
Elismar Prado (PSD)
João Vítor Xavier (Cidadania) – Licenciado
Lucas Lasmar (Rede)
Mário Henrique Caixa (PV)
Sargento Rodrigues (PL)
Tadeu Leite (MDB) – Presidente não precisa votar, mas poderia se quisesse
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