– A estratégia de Zema é uma espécie de “A casa é sua, mas a chave é minha”
– Cemig e Copasa (sim, o projeto da Copasa também prevê transformação em ‘corporation’) vão se transformar na nova Eletrobras: o governo federal tem a maioria das ações, mas não manda
– Problemas de Cemig e Copasa vão se agravar se ‘corporation’ for aprovada e federalização será inócua
O governo Zema (Partido NOVO) ganhou um ano para continuar com o desmonte das estatais mineiras antes de entregá-las para o governo federal no acordo de refinanciamento da dívida (PROPAG) que substituirá o Regime de Recuperação Fiscal (RRF).
Os projetos de privatização de Cemig (CMIG4 CMIG3) e Copasa (CSMG3) mostra que, em ambos os casos, estão propostos o modelo de ‘corporation’, modalidade em que a iniciativa privada não precisa comprar a maioria das ações das empresas para assumir o comando delas.
Zema já sinalizou que vai aderir à federalização de Cemig, Copasa e Codemig para abater a dívida. Entretanto, ele mostrou que não desistirá de transformar Cemig e Copasa em ‘corporation’ para permitir que agentes privados continuem mandando nas empresas mesmo em propriedade do governo federal.
Eletrobrás II
Caso o governo federal aceita que Cemig e Copasa lhe sejam repassadas como ‘corporation’, vai ser um caso parecido com o da Eletrobrás, em que o Estado tem 40% das ações e só 10% dos votos. Isto é, o Estado vai ter a maioria das ações, mas não vai mandar em nada, uma vez que o modelo de corporation de Cemig e Copasa prevêem que ninguém terá mais que 20% dos votos.
Problemas agravados
E por que os problemas na Cemig e na Copasa serão agravados? Porque hoje, ainda que sob a má gestão de Zema, o Estado tem a maioria dos votos e manda nas empresas. Numa troca de governo, haveria a esperança de que a situação pudesse mudar.
Com a implantação da ‘corporation’, independentemente da orientação do governo que assumir as empresas, quem mandará é o mercado. E o mercado, todos sabem, só visa o lucro para a distribuição de dividendos.
A indicação de diretorias, conselheiros de fundo de pensão e plano de saúde, além de decisões sobre investimentos e, claro, tarifas, ficarão nas mãos das empresas que controlarem Cemig e Copasa. Ou seja, do mercado.
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