A assistência à saúde dos eletricitários, em toda a história da Cemig, nunca esteve tão ameaçada como atualmente. Iniciativas são fomentadas de todos os tipos para arruinar o PSI, plano de saúde principal que alicerça o atendimento de mais de 90% de todos os trabalhadores atuais e aposentados da Cemig e suas coligadas.
Boicote ao PSI
Em várias cidades do interior, principalmente, os beneficiários têm sofrido com a dificuldade de acesso a prestadores e em meio ao absurdo boicote aos beneficiários do PSI. Já os planos criados sob mando das patrocinadoras comportam apenas um público em torno de 10% de todos os vinculados aos planos da Cemig Saúde, porém contam em várias cidades com hospitais qualificados como o Uberlândia Medical Center – UMC e, em outras cidades, convênios com a Unimed, o que foi retirado ou não foram disponibilizados aos que estão vinculados ao PSI.
O mais trágico de tudo isto é que o dinheiro que fomentou a criação e o financiamento desses planos tem origem nas mensalidades pagas pelos beneficiários do ProSaúde Integrado da Cemig-PSI, além dos riscos tributários trazidos à Cemig Saúde pela irresponsabilidade da cúpula da Cemig e seus signatários na Cemig Saúde.
Cemig Saúde pode perder isenção fiscal
O ato sórdido de alterar a responsabilidade da Cemig pelo pagamento de diretores, passando esse ônus para os beneficiários da Cemig Saúde, e a instituição conflituosa promovida pelo próprio presidente da autogestão (Anderson Ferreira), com apoio da gestão Zema na Cemig, beneficiou a si mesmo com um salário superior ao teto estabelecido na Lei 9532/97 (artigo 12), propiciou risco de perda de benefícios tributários em torno de 40% para o plano, podendo gerar um prejuízo milionário para a Cemig Saúde.
Indigestão
O grupo comandado por Reynaldo Passanezi e Hudson Félix, com a participação do subalterno presidente da Operadora, inventaram um tal reajuste negativo que pouparia as patrocinadoras do cumprimento de sua obrigação financeira com reajustes de mensalidades do plano, usando do superávit acumulado na operadora para aliviar despesas que teriam as patrocinadoras. É claro que os sábios auditores da Receita Federal não vão cair nessa desfaçatez inventada para colocar as mãos sujas nos recursos dos beneficiários, e aí haveremos de cobrar dos responsáveis as autuações por tal conduta indevida.
Cemig usou fundo da Cemig Saúde para pagar menos com reajuste ‘negativo’
O tão alardeado reajuste ‘negativo’ das mensalidades do plano, ao contrário do que parece, não é uma boa notícia para os beneficiários da Cemig Saúde. Na verdade, ele poupou a Cemig de ter fazer o reajuste técnico, de acordo com a inflação e gastos do plano, que preservaria o Fundo Garantidor. Como a Cemig paga uma parte da contribuição mensal do plano de saúde, o reajuste ‘negativo’ usou o superávit acumulado na operadora para aliviar as despesas das patrocinadoras.
A gestão Zema na Cemig Saúde age de forma desrespeitosa com as entidades representativas e membros eleitos pelos beneficiários, promovendo processos judiciais e usando o dinheiro dos beneficiários contra seus representantes. O resultado de suas ações é o aumento de custos para a Cemig Saúde, principalmente ao absorver custos que eram da própria Cemig.
Categoria tem que reagir. Saiba o que fazer
Anderson Ferreira usa a operadora de saúde em benefício próprio e é persona non grata para os beneficiários que pagam por, no mínimo, 50% do salário que ele recebe. Esse cidadão deve ser afastado da Cemig Saúde, e todas as suas ações devem ser apuradas por uma auditoria independente. Todos os que estão contribuindo para irregularidades na Operadora devem ser responsabilizados por suas ações. As entidades representativas sérias estão tomando medidas judiciais.
Os beneficiários devem contribuir usando os órgãos fiscalizadores como a Agência Nacional de Saúde (ANS), Receita Federal, Ministério dos Direitos Humanos, Controladoria do Estado de Minas Gerais e todos os órgãos públicos possíveis, para denunciar e dar publicidade ao que acontece na Cemig Saúde. O momento de agir é agora! Depois que o saldo do PSI se exaurir e a entidade estiver em condições precárias, necessitando de aumentos exorbitantes nas mensalidades para se manter, será tarde demais.
Vamos reagir, categoria eletricitária! Essa categoria nunca recuou diante dos desafios colocados. Não é momento de dobrar diante da insensatez dos indignos, injustos e usurpadores de direitos que se apossaram de Minas Gerais. É hora de luta e enfrentamento!
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