A ABCF (Associação dos Beneficiários Participantes da Cemig Saúde e Forluz) rebateu as mentiras da Cemig sobre pós-emprego, Cemig Saúde e Forluz em audiência pública da Comissão de Trabalho da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
A Comissão debateu o processo acelerado de precarização do trabalho na Cemig, com exclusão de aposentados do plano de saúde (Cemig Saúde) retirada de direitos no plano de previdência (Forluz).
Veja a participação do conselheiro da ABCF (Associação dos Beneficiários Participantes da Cemig Saúde e Forluz) Marcelo Correia no vídeo abaixo.
Sindicalistas e deputados acusam o governador Romeu Zema de tentar desvalorizar a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). O objetivo seria privatizar a concessionária e vendê-la a um preço muito menor do que seu real valor de mercado. A denúncia foi feita em audiência pública da Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta quinta-feira (10/5/21).
Os participantes da audiência também reclamaram de outras práticas promovidas pela atual diretoria da Cemig, que estariam afetando os trabalhadores e os serviços prestados pela empresa, como o fechamento de bases operacionais, a substituição de funcionários concursados por terceirizados, a retirada de direitos e a tentativa de acabar com o plano de saúde da empresa. Afirmaram, ainda, que houve aumento no número de cargos na diretoria e elevação dos salários 40% acima da inflação apurada desde 2019.
O deputado Betão (PT), que presidiu a reunião, lamentou que em 2019 tenham sido fechadas 50 bases operacionais que prestavam serviços básicos à população, como a de São Gabriel, em Belo Horizonte, que atendia mais de 1 milhão de pessoas em municípios da Região Metropolitana.
Segundo o parlamentar, a empresa reduziu em mais de 20% os cargos de segundo e terceiro escalões, mas ampliou de 7 para 15 os cargos de primeiro escalão. Ainda de acordo com Betão, a empresa alterou o processo de avaliação de desempenho dos empregados, incluindo regras punitivas, restringiu os prêmios que eram distribuídos, extinguiu cargos e recrutou terceirizados para fazer o trabalho de concursados. “No nosso entendimento, é uma tentativa de desmonte da empresa com vistas à sua privatização”, acusou.
CPI – O deputado André Quintão (PT) também criticou o que ele considera como uma campanha que o governador tem feito para tentar depreciar a capacidade da Cemig. “Se tem problema, tem é que resolver”, disse. Ele ainda rechaçou o desrespeito da empresa com as entidades sindicais, como foi denunciado na audiência pública.
Diante de tantas reclamações, diversos participantes da reunião defenderam a instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para apurar as denúncias. A bancada do PT está colhendo assinaturas para sua instalação. “É a ferramenta adequada para esse tipo de investigação”, argumentou André Quintão.
Com informações da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
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