Em reunião no dia 30 de dezembro, o presidente da Cemig anunciou que quer retirar direitos de participantes da Forluz. Imediatamente após a reunião, a Cemig enviou uma carta para a Forluz, mesmo escondendo através de uma linguagem persuasiva, reafirmando seu propósito de dar o calote nos beneficiários.
A intenção é clara: não pagar os compromissos com plano para garantir mais lucros aos acionistas, em sua grande maioria estrangeiros. Na verdade, o calote nos trabalhadores e aposentados é necessário para viabilizar os planos de privatização do governador Romeu Zema.
Para isso, a Cemig quer retirar do regulamento o Art.57, que estabelece que os déficits do Plano A são de responsabilidade das patrocinadoras. Esta garantia foi dada para viabilizar a migração dos planos em 1997.
Pretende abrir uma migração para um plano de cotas, onde não haverá nenhuma garantia, e usando uma taxa de desconto de 5,7% para depreciar os benefícios.
A Forluz já terceirizou os investimentos e agora quer administrar planos onde ela não tem nenhum compromisso com os resultados. Ou seja, os bancos ganharão muito e os beneficiários não receberão nada.
A ABCF deseja aos participantes muita saúde e disposição para defender os diretos adquiridos ao longo de uma vida inteira.
O que 2021 quer da gente é coragem!
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